Ela anda numa procura desenfreada. Corre nas ruas largas, nas estreitas, espreita em becos, olha dentro de um espaço fechado e nada encontra. Tantos lugares, tanta gente que passa em sentido contrário. Ela procura o rosto que há muito devia ter vindo.
Não passaram horas, passaram-se dias, passou tanto tempo...
Sentiu-se perdida, sem nada, sem a roupa que trazia no corpo. Decidiu pegar em si, como se estivesse na sua própria mão e fugir. Mas para onde? Nenhum lugar, nenhum espaço quente e colorido a faria sorrir e desistir daquela infelicidade.
Será errado amar, consciencializar os momentos que nos fazem querer desistir de tudo para viver algo tão fora do comum?
Não tenho dúvidas que nada é errado quando sentimos.
O amor é mesmo assim...um misto de extremos.
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